sábado, 8 de setembro de 2012

Educação docente, discente ou indecente ?




A partir do momento em que o homem deixou o nomadismo e passou a viver em sociedade, as inter-relações entre os indivíduos e aquilo que eles produziam se intensificaram. O conhecimento adquirido e associado ao dedo oponível do homem o instigaram a reunir e a passar para as próximas gerações tal conhecimento. É assim que surge a escola onde, entre os séculos XII e XIII, configura-se como universidade e só depois passa a acompanhar o ser humano durante boa parte de sua vida.

Atualmente, principalmente no Brasil, a situação da educação pública é deplorável. A partir da década de 1980, com uma nova constituição; a de 1988, o sistema educacional melhorou, porém não se consolidou como inclusor social e pilar indispensável na garantia da igualdade social. Diante dessa situação, surge a escola como entidade privada fazendo da educação; a mercadoria, dos alunos; os clientes e dos professores; os empregados.

Pode-se atentar a exemplos bem sucedidos de sistemas educacionais mundo a fora e refletir isso em outros países. Na Finlândia, por exemplo, na década de 1970, aconteceu o que acontece hoje no Brasil: a superposição da educação privada em relação à pública. Então, o governo finlandês iniciou uma reforma baseada em dois pilares: implementação de uma grade de aulas mais extensa arraigada a uma melhor qualificação dos professores com pelo menos um mestrado. Assim se potencializou o corpo docente e discente.

Portanto, exemplos bem sucedidos de educação pelo mundo devem ser refletidos no Brasil. Basta que a máquina política e a sociedade como um todo atentem a esse fato e denotem a educação como princípio intrínseco para a igualdade social.

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