O "Manifesto Antropófago", de 1928, é a resposta do escritor Oswald de Andrade às questões postas pela Semana de Arte Moderna (1922). Para ele, a renovação da arte brasileira nasceria da retomada dos valores indígenas.
Oswald retoma essa temática, mas rejeita a xenofobia de outros modernistas. A civilização européia não deveria ser rejeitada, mas sim absorvida e superada. A antropofagia é o símbolo dessa tese: o europeu deve ser devorado. Após a Revolução de 1930, Oswald radicaliza sua posição e passa a defender uma arte social.
A iniciativa não era inédita. Após a Independência, o romantismo já havia usado esse "índio mitológico" (Peri, Moema) para construir uma identidade nacional, oposta à dos europeus.
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